TEXTO BASE (REFÊRENCIA)''Cadernos de Filosofia 2 Beleza põe mesa? Como a filosofia vê a arte.''Páginas 30 á 34
Kant:um lugar para o prazer estético
TEXTO ORIGINAL
Com base no texto extraído do livro “Caderno de Filosofia 2”, segundo a visão do filósofo Immanuel Kant toda obra de arte tem a sua beleza, e para o ser humano identificar e distinguir o que é belo é necessário a intuição (sentidos sensoriais), dessa forma todo indivíduo tem a capacidade humana de distinguir e refletir sobre a beleza, produzindo um juízo estético.
Antigamente, as classes predominantes determinavam o padrão de beleza. O alto poder aquisitivo para financiar e consumir fez com que novos gostos artísticos começassem a surgir, fazendo com que cada individuo passasse a observar e determinar o que era belo, segundo a criatividade e entendimento pessoal. As alterações sociais, políticas, econômicas influenciaram de forma direta os conceitos e padrões de beleza da sociedade, assim “”o Isto é belo” dos burgueses obrigava a pensar-se a arte em outros moldes”.
Na visão de Kant para determinar o belo era necessário a valorização da intuição, a sensação que cada ser sente a criatividade, o prazer não intelectual, mais sim subjetivo e sensível, que juntos produzem o juízo estético. Por isso quando achamos algo belo sentimos prazer e atribuímos beleza ao objeto. A beleza não está relacionada ao sentido biológico é sim ao juízo é sentimento, é através da arte passamos a conhecer a verdade.
Nos dias de hoje, na maioria das vezes, somos levados e influenciados pela mídia, com o padrão de beleza estabelecido perante a sociedade. No entanto, na visão de Kant temos a capacidade de sentir, de formas e condições diferentes. O belo é objeto de prazer universal, mas sentido de forma particular, devido a nossa intuição.